O Comitê da Cidadania dos Funcionários do Sistema BNDES é uma associação sem fins lucrativos composta por voluntários – empregados e ex-empregados do Banco – com o objetivo de desenvolver ações em apoio a crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e em situação de pobreza extrema ou risco social.

Além de criar espaço e oportunidades para o trabalho social, o Comitê propicia integração e interação entre os colegas que, por vezes, o corre-corre do dia a dia dificulta ou impede. As decisões de apoio são tomadas em colegiado durante as reuniões quinzenais do grupo mediante avaliação do alinhamento do apoio com as diretrizes do Comitê.

Os recursos arrecadados são encaminhados para os seguintes projetos assistidos pelo Comitê: E-solidário, Instituto Paulo e Estevão (IPE), Associação Lutando para Viver, Projeto Solidariedade, Comunidade Peregrino de Jesus e Obra Social Santo Tomás de Villanova. Cada instituição possui um interlocutor, funcionário ativo ou assistido do Sistema BNDES, responsável pela organização da documentação do apoio (orçamentos, recibos e fotos) e por visitas regulares para acompanhar o trabalho realizado.

Uma das formas de ajudar o Comitê é torna-se contribuinte. O formulário de autorização de desconto em folha está disponível no site da AFBNDES. Aqueles que desejam contribuir devem imprimir, preencher com seus dados e o valor que desejam doar, assinar e protocolar no Atendimento da AARH.

"Eu mesmo conhecia pouco as atividades do Comitê da Cidadania. Acredito que a AFBNDES possa continuar a ajudar na divulgação desse trabalho bacana para todos os funcionários", disse Thiago Mitidieri, que ficou admirado em saber que o Comitê foi fundado com a ajuda do sociólogo Herbert de Sousa, o Betinho, que, nos anos 90, concebeu a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.

Inclusive, na primeira edição do VÍNCULO semanal, em 20 de abril de 1994, Betinho escreveu artigo para o jornal: "Os funcionários têm papel importante nesta tarefa (de combate à fome e à miséria). Em todo setor público, foi preciso um engajamento tanto da direção quanto do corpo de funcionários. Afinal, o banco é uma instituição que se movimenta na medida em que seus integrantes se movimentam, no rumo em que estes integrantes escolhem caminhar. E o rumo do desenvolvimento social precisa ser o objetivo maior de um banco chamado BNDES. Se não trilhar este caminho, o BNDES fica sendo só um banco, sem fazer jus ao nome, sem cumprir seu papel no desenvolvimento econômico e social do país".