Clara Nunes, uma
das maiores
vozes da
história
da Música
Popular
Brasileira
–
e do samba em
particular
–,
ganhou exposição
com fotos
inéditas que
exploram a
relação da
artista com o
Rio de Janeiro e
a religiosidade
afro-brasileira.
A mostra “Clara
Nunes” está em
cartaz no foyer
da Escola do
Olhar, dentro
do MAR, até
o
dia 19 de março.
A exposição é
uma oportunidade
para amantes do
samba conhecerem
mais da história
da cantora, sua
relação com a
zona portuária
do Rio,
conhecida como
Pequena África.
As cerca de 50
obras são
registros
inéditos do
fotógrafo Wilton
Montenegro no
Morro da Saúde,
localizado na
região, e com
duas peças
também inéditas
de artistas
contemporâneos:
Pandro Nobã e
Panmela Castro.
A peça de Nobã é
uma instalação
artística criada
a partir de
objetos e
figuras
relacionados à
ancestralidade
negra e à figura
do preto velho,
dialogando
também com o
imaginário do
Jongo da
Serrinha e das
religiões de
matriz africana.
Já a obra de
Panmela é um
espelho onde o
visitante poderá
se ver no rosto
de Clara Nunes.
A conexão de
Clara Nunes com
o Jongo da
Serrinha, a
Escola de Samba
Portela, além de
sua viagem à
Angola,
apresentam uma
visão ampla da
trajetória da
artista e de sua
relação com a
cultura
afro-brasileira.
Serviços – A
exposição pode
ser vista até 19
de março, de
terça-feira a
domingo, das 10h
às 17h. A
entrada
gratuita. O
Museu de Arte do
Rio fica na
Praça Mauá 5,
Centro.
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