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Edição nº1454 – sexta-feira,13 de agosto de 2021

Com apoio histórico do BNDES, Isaquias Queiroz conquista ouro olímpico

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Isaquias Queiroz: garantiu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Em 2011, o BNDES tomou a decisão acertada de apoiar a Canoagem brasileira. De 2011 a 2016, o banco investiu R$ 61,5 milhões para desenvolver a modalidade. Um dos atletas beneficiados era promessa na época, o baiano Isaquias Queiroz.

Na Rio 2016, Isaquias fez história ao se tornar o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas em uma mesma edição dos Jogos (duas de prata e uma de bronze). Agora, em 2021, o investimento do BNDES garantiu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

“O BNDES elaborou um estudo que apontou a canoagem com potencial a ser desenvolvido por meio de patrocínio. O objetivo era elevar o patamar competitivo dos atletas, ampliar a base de praticantes e ajudar a modalidade a ganhar notoriedade no Brasil”, noticiou o Banco no final das Olimpíadas Rio 2016.

Relembre aqui: 

https://lnkd.in/eAKRGx2a

https://lnkd.in/esY4nywi

https://lnkd.in/eK_Vzhsi

Memória: Entrevista de Isaquias Queiroz em 2014

Aos 20 anos, Isaquias Queiroz já coleciona vários títulos até então inéditos na canoagem brasileira. O garoto de Ubaitaba, no Sul da Bahia, foi o primeiro atleta júnior do Brasil a participar das Olimpíadas da Juventude. No Mundial Júnior de 2011, foi o primeiro canoísta brasileiro a conseguir uma medalha de ouro, no C1 200 metros, uma prova olímpica. Na mesma competição, ele ficou em quarto nos 1.000 metros e faturou a prata nos 500 metros.

Em 2013, obteve de novo medalhas de ouro e de prata, desta vez na Copa do Mundo. “No Mundial da Alemanha, em agosto, tornei-me o primeiro brasileiro a subir ao pódio na C1 1000 metros, prova para a qual estou me preparando visando à Olimpíada de 2016, faturando a medalha de bronze, e conquistei o ouro na C1 500 metros, que não é prova olímpica, mas significa muito”, comemora.

O começo, lembra, foi difícil. Em 2005, Isaquias ingressou no projeto Segundo Tempo, na Bahia, que promovia a iniciação de jovens em diversas modalidades, entre elas canoagem, futebol, futsal e atletismo. “No começo, dei meu nome para participar do futebol, só que depois pedi para trocar. Um mês depois, comecei na canoagem”, contou.

As dificuldades iniciais passavam pela qualidade dos materiais usados na prática do esporte, incluindo as próprias embarcações, “que não eram das melhores”. Mais tarde, o governo da Bahia e o Ministério do Esporte vieram a adquirir novos caiaques e canoas.

“No começo era só diversão”, admitiu. “Depois, quando comecei a focar na canoagem como atleta profissional é que senti as maiores dificuldades. Quando chega aos 15 anos, o atleta tem de buscar dinheiro para se manter no esporte. É preciso conquistar medalhas para se inscrever no Bolsa Atleta. Aí cheguei à seleção, o que melhorou minha situação”.

Quando Isaquias chegou à seleção, que treinava em São Vicente, na Baixada Santista, a modalidade ainda não tinha o apoio do BNDES. Não havia alojamento e o canoísta não recebia salário nem da CBCa nem do Ministério do Esporte.

“Aí fui morar no Rio. O Flamengo ajudou na estrutura, o barco era melhor. Comecei a receber o dinheiro do Bolsa Atleta – é uma renda que ajuda bastante. Depois vieram o BNDES e a CBCa, que ajudaram muito, comprando materiais de primeira linha, embarcações, remos e joelheiras”, disse.
           

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O Missão Desenvolvimento é realizado pela AFBNDES, conta com a apresentação do economista Paulo Gala e vai ao ar semanalmente às quartas-feiras. Confira o programa nas principais plataformas digitais e no canal do Youtube, em vídeo.

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