Teve grande
repercussão, nos
últimos dias, a
demissão do colega
Gustavo M. Soares do
BNDES por justa
causa. Matérias
foram publicadas nos
sites dos jornais O
Globo, Correio
Braziliense e o
Estado de S. Paulo,
com comentários
sobre a carta
divulgada pelo
empregado no VÍNCULO
da semana passada e
sobre o editorial da
direção da AFBNDES
na mesma edição.
"Demissão de
funcionário acusado
de vazar documentos
abre nova crise no
BNDES", informou a
manchete do Globo no
sábado (7). O
jornal, em
reportagem de Rennan
Setti, ressaltou que
o desligamento foi
considerado injusto
pela associação de
funcionários da
instituição "e abre
mais uma crise entre
a direção e o corpo
técnico do banco".
O Correio
Braziliense, no
domingo (8),
informou que "Caça
às bruxas no BNDES
provoca demissão e
aterroriza
funcionários".
Segundo o jornal, a
demissão de Gustavo
Soares, que estava
no BNDES desde 2012,
provocou revolta
entre seus colegas.
"Em carta aberta
publicada no site da
Associação dos
Funcionários do
BNDES, ele se diz
injustiçado".
Segundo o jornalista
Vicente Nunes, "a
caça às bruxas no
BNDES" já havia
feito outra vítima
em outubro,
quando Luciana Tito
foi afastada da
Superintendência da
Área Jurídica
Operacional por ter
discordado da forma
como vinha sendo
conduzida a
estratégia de venda
de ações pela
instituição.
"Demitido sob
acusação de
vazamento,
funcionário do BNDES
se diz injustiçado e
recorre ao
Judiciário",
destacou o Estadão
na segunda-feira (9)
em matéria assinada
pelo jornalista
Vinicius Neder. O
jornal informou que
Gustavo Soares
recorreu ao
Judiciário para
tentar reverter a
decisão. "Em ‘carta
aberta’ publicada na
noite de
quinta-feira, 5, no
jornal da AFBNDES,
associação que
representa os
funcionários do
banco, o próprio
demitido, Gustavo M.
Soares, chama a
demissão de
‘arbitrária’, se diz
‘injustiçado’, alega
que não teve direito
a defesa e que a
justificativa para a
decisão inclui
‘calúnias’.
"Sinto que fui
utilizado como
instrumento para
aterrorizar os
funcionários. Já
ocorreram casos
muito mais graves
que o meu e que
nunca foram tratados
dessa forma", diz
Gustavo M. Soares na
carta publicada no
VÍNCULO e destacada
pelo Estadão.
Procurado pelos
veículos de
comunicação, o BNDES
não teria se
pronunciado sobre o
caso.