"Em 27.02.2018,
ocorreu a Assembleia
dos empregados da
FAPES, que foram
convocados por seu
Sindicato. Em pauta:
‘Aprovação ou
Rejeição da
Contraproposta
Oficial da FAPES,
visando o Acordo
Coletivo de Trabalho
2017/2018’, quando
em torno de 90
pessoas recusaram a
proposta infame
apresentada pela
administração da
Fundação, na qual
direitos são
desrespeitados, além
de não serem
oferecidas quaisquer
garantias.
O resultado da
Assembleia, no meu
entendimento, de
forma alguma
representou um gesto
de força dos
empregados da FAPES,
mas de total
desconfiança em
relação aos atuais
administradores da
Fundação. Eu diria
desespero, onde o
melhor é deixar a
sorte de todos nas
mãos da Justiça do
Trabalho, uma vez
que foi rompida a
crença nas
manifestações de
"boa vontade" dessa
administração, uma
vez que o que é dito
por ela é diferente
do que é apresentado
por escrito.
Para quem não sabe,
há um PDV (Plano de
Desligamento
Voluntário) em curso
na FAPES, que,
segundo colocado na
assembleia, a adesão
pelos empregados
pode ser manifestada
até o fim da próxima
sexta-feira
(02/03/2018). Mas,
também pesa sobre
esses empregados um
novo plano de cargos
e salários aprovado
pelo Conselho
Deliberativo da FAPES, no qual
direitos e proteções
são retirados dos
empregados, sendo
também deles a
‘opção’ de adesão.
Novas demissões
estão na pauta, eu
diria no ‘gatilho’.
Quem não sair
‘voluntariamente’
poderá estar na
lista daqueles que
serão demitidos nos
próximos dias. Quem
não aceitar os
termos do novo plano
de cargos e salários
também poderá fazer
parte dessa lista.
Penso que a decisão
consiste em escolher
qual veneno tomar,
aquele que trará uma
morte rápida ou uma
morte lenta.
Não há possibilidade
de haver vencedores
em uma luta tão
desigual, o que está
ocorrendo é um
‘massacre’. Mas,
acreditem, os
efeitos negativos de
tudo isso não serão
somente para os
empregados da FAPES,
mas também para os
destinatários dos
serviços por ela
administrados, os
participantes e
pensionistas do
Plano de Benefícios
e os beneficiários
do Plano de Saúde.
Continuem todos
cuidando da própria
vida, mas acreditem,
o ‘tsunami’ não
perdeu força e
atingirá a todos,
pelo menos àqueles
que, como eu,
dependem do
benefício de
complementação de
aposentadoria ou de
pensão e do plano de
saúde administrados
pela Fundação".