Reclamações sobre os
serviços prestados
pelo nosso plano de
saúde têm se
difundido em
conversas de
corredor e
re-clamações por
e-mail e nas redes
sociais. Por
iniciativa do
Conselho
Deliberativo da
AFBNDES, a Diretoria
da Associação
acolheu a proposta
de criar uma
comissão com
diretores e
conselheiros para
conversar com a
FAPES.
O propósito da
comissão é
apresentar os
problemas, ouvir as
explicações da
direção da Fundação
e preparar a
convocação de uma
reunião plenária
aberta a todos os
beneficiários do PAS,
na qual a Diretoria
da FAPES possa
apresentar uma
análise do que está
acontecendo e os
rumos do nosso plano
de saúde.
Já tivemos uma
primeira reunião com
a gerente executiva
da Área de Saúde da
FAPES, Patrícia
Neto, com a presença
do diretor de
Seguridade da
Fundação, Rodolfo
Torres dos Santos. O
que podemos dizer
até agora é que a
direção da FAPES
aceitou de imediato
a nossa proposta,
inclusive em relação
à plenária. A
comissão apresentou
uma lista de
problemas que têm
afetado os
beneficiários. A
FAPES agradeceu a
sistematização dos
temas e ficou
marcado um novo
encontro que contará
com a presença da
diretoria e da área
de TI da FAPES, já
que uma série de
problemas detectados
estão ligados aos
serviços de
internet.
Entre os tópicos
discutidos,
perguntamos em que
medida os atuais
problemas se devem à
traumática
reestruturação que
ocorreu na FAPES nos
últimos anos. Mais
especificamente,
perguntamos se o
problema estava
ligado à falta de
pessoal ou problemas
afins. Nos foi
assegurado que tais
problemas nada têm a
ver com a
reestruturação
implementada pela
diretoria anterior.
Entendemos que esse
é o papel da AFBNDES
quando há conflitos
como esses
envolvendo o PAS.
Somos defensores do
modelo de autogestão
do FAMS por uma
série de razões. Uma
delas é a
possibilidade de
termos uma relação
de proximidade com
os gestores do
plano, especialmente
no que se refere ao
aperfeiçoamento dos
serviços prestados
aos beneficiários.
Tivemos uma
experiência crítica
com a Diretoria da
FAPES no ano passado
por conta da
suspensão dos
serviços de
emergência
pediátrica da Rede
D’Or. Avaliamos que
a ação de uma
comissão criada pela
AFBNDES e um grupo
de empregados em
interação com a
direção da Fundação
foi fundamental para
permitir o
encaminhamento
vitorioso de todo o
processo. Ao mesmo
tempo, apoiamos a
FAPES no esforço de
negociação com a
Rede D’Or e fizemos
pressão para a
manutenção dos
serviços a que
tínhamos acesso. No
final, os
beneficiários do PAS
saíram ganhando com
a ampliação da rede
de serviços de
emergência
pediátrica e com
garantias adicionais
nos serviços
prestados pela rede
D’Or. As vantagens
da autogestão
ficaram ainda mais
evidentes para uma
grande parcela dos
empregados e
assistidos do BNDES.
Há uma nova
Diretoria da FAPES
que tem mantido até
o momento grande
abertura na relação
com a AFBNDES e
demais Associações
do Sistema BNDES.
Não faria nenhum
sentido atropelar
esse diálogo e
organizar, por
exemplo, um protesto
contra a Fundação,
como parecem
demandar algumas
vozes. Construindo
sobre a experiência
bem- sucedida da
emergência
pediátrica, vamos
explorar o que for
possível alcançar
com boa vontade pela
via do diálogo,
baseado na
apresentação de
evidências,
cronogramas, metas,
controle e em
compromissos
concretos de
ajustes. Estamos
confiantes que
conseguiremos mais
uma vez atingir um
encaminhamento
vitorioso.
Temos claro também
que a defesa do
nosso plano de saúde
no longo prazo está
menos ligada a
vitórias na Justiça
ou à ideologia de
quem está no comando
do governo federal –
e mais na capacidade
da gestão do plano
de saúde oferecer,
ao mesmo tempo,
qualidade superior e
eficiência nos
serviços prestados.
O modelo de
autogestão tem esse
potencial e o
reconhecimento disso
tem se difundido.
Até agora, a
Diretoria da FAPES
continua assumindo
compromisso com
essas duas metas. Ou
seja, a promessa é
de aumento de
eficiência, sem
perda da qualidade
na prestação dos
serviços. Esse
caminho, segundo
eles, seria
alcançado por uma
"gestão ativa" do
PAS, com o
fortalecimento do
papel dos médicos de
família e da rede de
credenciados.
Entendemos que
qualquer transição é
suscetível a
solavancos, mas
precisamos fixar um
horizonte concreto
para o processo de
transição – para
que, eventualmente,
possamos discutir
inclusive a
alteração na
velocidade das
mudanças de forma
que o custo do
ajuste não recaia de
forma
desproporcional
sobre os
beneficiários do
plano.
Em breve esperamos
divulgar a data da
plenária sobre o
nosso plano de
saúde. Fiquem
atentos.