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Edição nº1369 – quinta-feira, 7 de novembro de 2019

 

Ação contra CGPAR 23: novo pagamento

Como noticiado no VÍNCULO 1364, de 03/10/2019, o pedido de liminar formulado pelas Associações do Sistema BNDES para suspender os efeitos da Resolução nº 23 da CGPAR, que afeta os planos de saúde das estatais federais, foi deferido pelo desembargador federal Jirair Aram Meguerian no final de setembro.

Dando prosseguimento à tramitação do processo, uma nova parcela de R$ 120.000,00 deverá ser paga ao escritório de advocacia que conduz a ação, nos termos do contrato de prestação de serviços firmado pelas partes. Para honrar o referido compromisso, caberá a cada associado o pagamento de uma cota correspondente a 0,11% da respectiva remuneração (ou seja: do valor que serve de base para o cálculo da contribuição mensal à AFBNDES).

A cobrança da segunda parcela será efetuada por meio de boleto bancário, que poderá ser quitado em qualquer agência bancária até o dia 10/12/2019. A partir da próxima semana os associados receberão por e-mail o mencionado boleto. Aqueles que eventualmente não o receberem, poderão retirá-lo diretamente no Atendimento da AFBNDES.

Cobrança da 1ª parcela – Alguns associados deixaram de receber o e-mail da Associação com as informações e o boleto referente ao pagamento da primeira parcela da contribuição extraor-dinária para custear a ação contra a Resulção da CGPAR. O valor corresponde a 0,21% da remune-ração de cada associado (do valor que serve de base para a con-tribuição mensal à AF).

O pagamento é obrigatório, conforme decisão da Assem-bleia Geral das Associações de Funcionários do Sistema BN-DES e da APA realizada em 15 de abril de 2019. O boleto para pagamento, com vencimento em 10/12/2019, já seguiu por e-mail.

A AFBNDES ressalta a necessidade de que todos os asso-ciados procedam os respectivos pagamentos. Em caso de sucesso, os efeitos da sentença só beneficiarão os filiados às Associações no momento do ingresso da ação.

 

 

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Petróleo e energia no Jornal dos Economistas

A edição de novembro do Jornal dos Economistas traz como tema principal o setor de petróleo e energia. O bloco temático começa com uma entrevista com Guilherme Estrella, ex-diretor de exploração e produção da Petrobras, o "descobridor do pré-sal". Ele apresenta suas visões sobre o setor de petróleo e energia no Brasil e no mundo, a importância do pré-sal e da tecnologia para exploração em águas ultraprofundas e o papel da estatal.

Eduardo Pinto, do IE/UFRJ, termina seu artigo com a conclusão de que o pré-sal, que poderia ser uma benção, está se tornando uma maldição para o Brasil, em virtude da atual estratégia da Petrobras e do governo, muito mais preocupados com interesses das grandes petroleiras (mudança dos índices de conteúdo local e subsídios tributários) do que com os nacionais.

Paulo César Ribeiro Lima, consultor do Senado, defende a alteração do modelo tributário sobre a renda das empresas petrolíferas que operam no Brasil, para evitar a perda de arrecadação de cerca de R$ 1,27 trilhão nos próximos 30 anos. Adilson de Oliveira, do IE/UFRJ, avalia que o foco no curto prazo pode culminar na maldição do petróleo.

Na ausência de uma política de desenvolvimento industrial que perenize os benefícios da exploração petrolífera no estado, as empresas petrolíferas recorrerão à importação de bens, serviços e mão de obra e o Rio de Janeiro desperdiçará a oportunidade do pré-sal.

Ronaldo Bicalho, do Instituto Ilumina, aponta o fim do tripé (energia hidráulica, reservatórios e coordenação) que formava a base de sustentação do nosso modelo elétrico. O novo modelo deve ser calcado na singularidade, contemporaneidade e diversidade.