No último editorial
propusemos algumas
frentes de atuação
de áreas mais
sensíveis à
reestruturação. Já
há avanços a
reportar na questão
da "movimentação
forçada".
Depois de convidar
um grupo de
incorporados a se
movimentar de forma
voluntária, e não
obtendo sucesso, a
Diretoria resolveu
estabelecer um
conjunto de
critérios que acabou
implicando na
seleção de OUTRO
grupo para uma
movimentação
compulsória.
Movimentação de
pessoal inédita na
história do Banco,
naturalmente causou
controvérsia sobre
sua legitimidade –
não apenas junto ao
corpo funcional, mas
também no próprio
grupo alvo da
movimentação.
A ação da AFBNDES
focou em questões
não controversas do
processo, porque
claramente
equivocadas. Em
primeiro lugar,
apontamos que a ARH
deveria na sua
comunicação com o
grupo e com o corpo
funcional, bem como
na avaliação
posterior dos
movimentados,
excluir qualquer
sombra de associação
entre escolha do
grupo e seu
desempenho
profissional. Até
porque o grupo é
composto por
empregados com
reconhecida ficha de
serviços prestados
ao BNDES. Apontamos
também que ainda que
a lista tenha sido
composta por
critério
aparentemente
isento, foi
injustificado e
ineficiente o
critério adicional
de seleção dos 12
primeiros nomes de
uma lista completa
de 24. Finalmente,
reforçamos a
necessidade de a ARH
conscientizar as
áreas receptoras da
necessidade de
absorver os
movimentados em
trabalhos que façam
jus a experiência e
capacitação de
executivos.
Depois de algumas
reuniões com a ARH e
com o grupo,
realizamos um
encontro da AFBNDES,
movimentados e
diretoria de
Recursos Humanos. A
RH concordou com os
pontos apresentados
acima. Nossa
leitura,
compartilhada por
alguns envolvidos, é
de que a negociação
foi bem conduzida,
fortalecendo o
reconhecimento do
Banco para com seus
funcionários e o
compromisso desses
para com o BNDES.