Ato público terá
concentração no BNDES
Em defesa da soberania
nacional, hoje ameaçada
por privatizações e
desmontes nas empresas e
serviços públicos,
trabalhadores e
representantes de
entidades das mais
diversas categorias
realizam na próxima
terça-feira, 3 de
outubro, um grande ato
no Rio de Janeiro. A
concentração será às 11h
em frente ao prédio da
Eletrobras, na Avenida
Presidente Vargas 409.
Os manifestantes seguem
em caminhada até a sede
do BNDES, onde haverá
outra concentração, e
depois rumo à Petrobras,
onde o ato deverá ser
encerrado por volta das
16h. A orientação do
Comitê Nacional em
Defesa das Empresas
Púbicas é que as
diversas categorias e
movimentos sociais
promovam atividades
também em suas bases,
mobilizando a
população.
Em Defesa da Soberania
Nacional
Na segunda-feira, 2 de
outubro, às 14h, o Clube
de Engenharia sediará o
lançamento da Frente
Parlamentar Mista em
Defesa da Soberania
Nacional. Proposta pelo
deputado Patrus Ananias,
a Frente é presidida
pelo senador Roberto
Requião. O evento, que
reunirá outros
parlamentares,
movimentos sociais e
categorias em luta, será
realizado no auditório
situado à Av. Rio Branco
124, 25º andar.
Em defesa dos Bancos
Públicos
Na última quinta-feira
(21), o Rio sediou, no
auditório do Sindicato
dos Bancários, o
lançamento da Frente
Parlamentar Mista em
Defesa dos Bancos
Públicos. A AFBNDES
esteve representada
pelos vice-presidentes
José Eduardo Pessoa de
Andrade e Arthur Koblitz
e pelo diretor William
Saab. A coordenadora do
Comitê, Rita Serrano,
que também representa os
empregados da Caixa no
Conselho de
Administração do banco,
participou do evento,
destacando a importância
dessas instituições no
desenvolvimento do país
e a necessidade de que
sejam respeitados os
direitos dos seus
trabalhadores.
José Eduardo traçou um
quadro das imensas
dificuldades e do
esvaziamento do BNDES de
2016 para cá. "O governo
acabou com a Taxa de
Juros de Longo Prazo (TJLP),
substituindo-a por uma
taxa que segue os juros
do mercado. Não
satisfeito, ordenou ao
BNDES a devolução de R$
100 bilhões ao Tesouro
Nacional, no final do
ano passado, e agora
mais R$ 180 bilhões, em
2017 e 2018, com o
argumento de que precisa
dos recursos para
equilibrar as contas
públicas. Isto tudo
ferindo a Lei de
Responsabilidade Fiscal,
que veda o recebimento
antecipado de valores,
equiparando-o a uma
operação de crédito. E
ainda existe a ameaça de
retirada do Banco de
recursos do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (FAT).
"Assim, o governo está
inviabilizando o órgão e
sua capacidade de
financiar o
desenvolvimento
nacional", avaliou o
vice-presidente da AF.