A Secretaria de
Combate ao Racismo
da Confederação
Nacional dos
Trabalhadores do
Ramo Financeiro
(Contraf-CUT)
organizou uma
reunião do Coletivo
Nacional de Combate
ao Racismo na última
quarta-feira (29),
com representantes
dos sindicatos, para
discutir a
organização do VII
Fórum Nacional pela
Visibilidade Negra
no Sistema
Financeiro.
No encontro foi
definida a
realização do Fórum
em Porto Alegre, nos
dias 10 e 11 de
novembro. O Coletivo
ressaltou a
importância da
realização de um
novo Censo da
Diversidade para se
ter um quadro real e
atualizado da
presença de
trabalhadores negros
e negras no setor.
Outro ponto
importante da
discussão foi a
proposta de
solicitar ao
Departamento
Intersindical de
Assessoria
Parlamentar (Diap)
um levantamento
sobre o número de
parlamentares e
assessores (na
esfera federal,
estadual e
municipal) negros e
negras.
No Fórum, em
novembro, serão
debatidas formas de
atuação da categoria
junto às secretarias
de segurança
estaduais, com o
objetivo de
estimular a efetiva
implementação da lei
14.532/2023,
sancionada pelo
presidente Lula, que
equipara injúria
racial ao crime de
racismo e prevê
penas mais duras.
Outro tema debatido
será a perseguição a
religiões de matriz
africana.
Para o secretário de
Combate ao Racismo
da Contraf-CUT,
Almir Aguiar, “o
Fórum é fundamental,
já que somos 56% de
negros e negras na
população
brasileira, e o
sistema financeiro é
racista, discrimina
a população negra e
tem a cor da pele
como dificultador
para a ascensão
profissional”.
O secretário também
lembra que “o
salário dos
trabalhadores negros
e negras é em média
25% menor que o dos
não negros e
praticamente não há
negras ou negros nos
quadros de direção
bancária, e é
preciso acabar com
essas diferenças,
inclusive com um
trabalho junto aos
bancos para criar
uma política de
contratação que mude
essa mentalidade”.
Fonte:
Contraf-CUT |