A
Folha de S.Paulo
noticiou no
sábado (29) os
resultados do
Dossiê Covid-19,
produzido por
pesquisadores da
USP
e de outras
universidades,
que está
avaliando os
impactos da
doença entre os
trabalhadores da
Caixa Econômica
Federal. Por
atuarem na linha
de frente
durante a
pandemia, os
empregados do
banco público
foram incluídos
no estudo, que
abrange outras
categorias.
Segundo a
pesquisa, 70%
dos 628
empregados da
Caixa ouvidos
trabalham em
agências ou
unidades do
banco nas quais
falta ventilação
para o ambiente
externo, como
janelas.
Os trabalhadores
apontaram aos
pesquisadores
outros
problemas, que
vem sendo
denunciados
pelas entidades
representativas
da categoria,
como a
Federação
Nacional das
Associações do
Pessoal da Caixa
Econômica
Federal (Fenae).
Os bancários da
Caixa relataram
contato próximo
com clientes e
colegas de
trabalho, além
da falta de
máscaras para
trocas
periódicas
Segundo o painel
da Folha, a
pesquisa também
investiga se os
empregados
contraíram
Covid-19 no
trabalho.
Aproximadamente
80 bancários
responderam que
se contaminaram
na Caixa. Em
nota enviada ao
jornal, o banco
afirma que são
adota todas as
medidas
sanitárias
recomendadas.
Em 2020, a Fenae
assinou acordo
de
cooperação
técnica com
a Associação de
Saúde Ambiental
e
Sustentabilidade
(Asas) para a
participação dos
bancários da
Caixa na
pesquisa
“Covid-19 como
uma doença
relacionada ao
trabalho”.
O objetivo do
estudo –
desenvolvido por
pesquisadores
das
universidades de
São Paulo (USP),
Estadual
Paulista (Unesp)
e Federal do
Pará (UFPA) – é
dar visibilidade
à relação entre
a atividade
profissional e o
adoecimento por
contaminação
pelo coronavírus.
Além do setor
bancário,
incluindo
instituições
financeiras
públicas e
privadas, a
pesquisa
abrangerá
segmentos como
comerciários,
profissionais da
construção
civil,
metalúrgicos,
servidores
públicos (a
exemplo daqueles
que atuam na
área da saúde) e
trabalhadores do
setor de
alimentação.
Fonte:
Fenae |