O primeiro tempo da decisão foi dominado pelo El Niño. Mostrou suas credenciais logo aos 2 minutos, com Rodrigo Guimarães perdendo um gol feito, cara a cara com o goleiro, na entrada da área. Vinicius Barreto, artilheiro da competição, estava com fome de gol e mandou três bolas no travessão. Já o À Bangu ameaçou, aos 13 minutos, com um chute de Cláudio Rabello no canto direito, fazendo com que o goleiro Tiago realizasse uma difícil defesa. Outras chances também foram desperdiçadas pelo El Niño até o final da primeira etapa.

Mal começou o segundo tempo, o El Niño abriu o placar, aos 2 minutos, com o toque sutil de Henrique Branco, após receber um passe preciso de Vinicius Barreto. Quando se imaginava que o El Niño ampliaria o placar, o À Bangu empatou com Caio Barbosa, após passe de Rodrigo Rodrigues, que pressionou e roubou a bola da defesa adversária. A virada alvirrubra veio aos 13 minutos, após uma bela jogada de Marcio Oliveira, que emendou do meio de campo, obrigando o goleiro Tiago a espalmar com dificuldade para a linha de fundo. O escanteio foi cobrado e Cláudio Rabello concluiu, na pequena área, depois de receber passe de Rezende. O El Niño passou a pressionar mais e quase iguala o placar, aos 16, com Vinicius Barreto cobrando falta. Essa pressão resultou no gol de empate aos 19: Henrique Branco disputou na cabeça com a defesa do À Bangu e a bola sobrou para Marcelo estufar as redes. A partir desse momento o jogo ficou eletrizante, com chances para os dois lados. Quando se esperava pela prorrogação, Glauber colocou a mão na bola dentro da área e o juiz não teve dúvida: pênalti para o À Bangu, que foi cobrado com perfeição por Rezende. Nos acréscimos, uma defesa salvadora de Fernando Mantese garantiu a taça para o alvirrubro.