Inicialmente vale destacar o meu
compromisso com a realização de um mandato
compartilhado, com interação 24h/dia (on-line),
exercido a partir de um plano de trabalho construído
conjuntamente e estruturado coletivamente, via
identificação das reais “situações-problema” e de
propostas de superação. Como nos
ensinou
Einstein, “problemas não são
resolvidos com o mesmo grau de consciência com o qual
foram criados”. Precisamos RENOVAR.
Minha
candidatura difere das demais especialmente neste
aspecto. Os outros candidatos já ocupam funções de
representação.
Como empregados de um Banco de Desenvolvimento,
aprendemos desde cedo sobre os riscos de colocarmos
todos os ovos na mesma cesta. O representante dos
empregados do BNDES no
Conselho de Administração (C.A.)
precisa ser capacitado para
traduzir as ideias dos seus
representados, suas expectativas
e propostas
para a linguagem técnica e
estratégica daquele
órgão colegiado, com vistas
a implementá-las
por meio de um processo de negociação qualificado, e
embasado sobretudo na reconhecida, e tão
proclamada, qualificação técnica do nosso corpo
funcional, e nunca de forma autocrática,
baseada em bravatas e/ou em um posicionamento
oposicionista com viés político-partidário.
Sou candidato por ter a certeza de
que estou preparado para ser o
Representante de todos os
Benedenses no C.A.,
unindo esforços na luta pela sustentabilidade do BNDES.
Visando ilustrar a qualidade do
trabalho que pode ser desenvolvido quando construído
coletivamente, apresento a seguir, de forma resumida,
uma consolidação de ideias e contribuições já recebidas
de colegas do BNDES, que se manifestaram proativamente
em apoio a nossa proposta
de representação legítima e verdadeira, ficando
desde já o convite para que todos que ainda não o
fizeram se envolvam neste processo coletivo de
representação.
Dentre os destaques destas
contribuições está a crescente preocupação com a
sustentabilidade do BNDES, o que, por definição, é
um dos pilares da atuação do seu Conselho de
Administração, que, a partir da premissa de ser a
instância responsável pela estratégia da instituição,
deveria ter este objetivo como uma “cláusula pétrea” do
Planejamento Corporativo.
Porém,
o que temos testemunhado nos últimos anos é um movimento
pouco alinhado a isso, que pode ser verificado
inicialmente pela exclusão da perspectiva de
“Sustentabilidade Financeira” de todos os Mapas
Estratégicos (Corporativo e de todas as Áreas) do BNDES.
Mais
recentemente, assistimos também à exclusão da
perspectiva finalística de “Desenvolvimento Sustentável
e Competitivo” (presente em todos os mais de 50 Mapas
Estratégicos, criados participativamente, por centenas
de Benedenses, desde 2009), que foi
substituída
por uma lista de “Missões”, que precisam ser melhor
desdobradas e descritas, com vistas a
garantir que o “Mapa Estratégico” efetivamente cumpra
sua função de ser uma ferramenta de comunicação da
estratégia, em uma linguagem objetiva e de fácil
entendimento pelas equipes do BNDES e pelas demais
partes interessadas.
Durante meu doutorado na área de “Avaliação de Projetos
Industriais e Tecnológicos”, com foco em “Estratégia” e
“Sistemas Inteligentes”, pela COPPE/UFRJ (onde também
atuei como Diretor Adjunto de Planejamento,
Administração e Finanças, entre 2001 e 2006), criei e
desenvolvi diversos conceitos inovadores como:
“Estratégia Aprendizacional”, “Balanced Scorecard de
Segunda Geração”, “Strategy Mining”, “Atlas Estratégico”
e tantos outros cujo sucesso de suas implementações se
baseia essencialmente na
construção conjunta de soluções estruturadas com
metodologias adequadas para tanto, conforme aqui também
proponho para o exercício deste
mandato coletivo.
Atualmente exerço
trabalho voluntário como
Diretor de Planejamento do “Instituto Compliance Rio” (ICRio),
justamente por acreditar na importância estratégica de
temas como: compliance e governança, sobre os
quais esperamos também coletar sugestões de
aprimoramento para o BNDES, e especialmente para o
CA, de onde deve vir o
esperado “tom da liderança”.
Também
temos propostas para as nossas carências em termos de
riscos legais, estratégicos, reputacionais e de imagem,
cuja pouca atenção historicamente recebida ajuda-nos a
entender porque o Banco tem sido objeto de tantas
críticas, questionamentos externos e até CPIs.
Participei das equipes de coordenação dos trabalhos de
todas as CPIs pelas quais passou o BNDES, nas quais
conseguimos demonstrar não apenas a nossa integridade,
mas também a força de nossa união.
As agendas de transparência
e de
integridade também serão objeto de nossa atuação,
sendo incorporadas em propostas diversas, relacionadas,
por exemplo: ao melhor aproveitamento de nossas
competências internas, com redução da terceirização de
temas estratégicos, ao aprimoramento dos critérios, e
das práticas, de extinção, destituição ou seleção
de/para funções executivas, e aos impactos que a
Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) terá sobre
nossas práticas de transparência.
É urgente a necessidade de retomarmos uma maior
atenção para a implementação das melhores práticas
de gestão. Entre 2010 e 2015 demos um expressivo
salto qualitativo em termos de gestão, a partir
de um projeto corporativo de “Excelência em Gestão”,
que tive a honra de liderar juntamente com centenas de
técnicos e executivos do BNDES, em parceria com a
Fundação Nacional da Qualidade. Como ilustração,
lembro que em 2015 o BNDES já era considerado
(pelo diagnóstico da FNQ) “referência nacional”
em “sustentabilidade”, “meio ambiente” e “governança”
(temas que atualmente nos são apresentados como
grandes novidades e desafios estratégicos).
Esperamos também promover
o aprimoramento ainda maior de soluções promotoras da
segurança jurídica e da estruturação de políticas
de regulação que ajudem na melhoria do “ambiente de
negócios” nacional, além de diversas outras iniciativas
que poderão também ser alavancadas a partir de nossa
proposta de promoção da “transformação digital” (e
“cultural”),
necessárias para incluir,
de fato, o BNDES no século 21.
Enfim, estas e diversas outras
ideias estão sendo estruturadas, e certamente muitas
poderão ser aprimoradas a partir da maior participação
de todos nesta nossa proposta de MANDATO
COMPARTILHADO no
C.A.,
que espero poder liderar, e, uma vez eleito, implementar
com o apoio de todos os Benedenses,
atuando efetivamente como um canal
qualificado, legítimo e competente de tradução,
amplificação e internalização da voz de cada um, e de
todos, no Conselho de Administração
do Banco,
com propostas criativas e fundamentadas.
PARTICIPE desta LUTA CONJUNTA pela SUSTENTABILIDADE do
BNDES!
JUNTOS, SOMOS MUITO MAIS FORTES! |
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