Eleição para o Conselho de Administração do BNDES

7 de dezembro de 2020

 
 

Paulo C. A. Barcellos

Renovação Qualificada, com Representação Efetiva e Mandato Compartilhado

 

     Paulo C. A. Barcellos: candidato ao CA do BNDES

Inicialmente vale destacar o meu compromisso com a realização de um mandato compartilhado, com interação 24h/dia (on-line), exercido a partir de um plano de trabalho construído conjuntamente e estruturado coletivamente, via identificação das reais “situações-problema” e de propostas de superação. Como nos ensinou Einstein, “problemas não são resolvidos com o mesmo grau de consciência com o qual foram criados”. Precisamos RENOVAR.  

Minha candidatura difere das demais especialmente neste aspecto. Os outros candidatos já ocupam funções de representação. Como empregados de um Banco de Desenvolvimento, aprendemos desde cedo sobre os riscos de colocarmos todos os ovos na mesma cesta. O representante dos empregados do BNDES no Conselho de Administração (C.A.) precisa ser capacitado para traduzir as ideias dos seus representados, suas expectativas e propostas para a linguagem técnica e estratégica daquele órgão colegiado, com vistas a implementá-las por meio de um processo de negociação qualificado, e embasado sobretudo na reconhecida, e tão proclamada, qualificação técnica do nosso corpo funcional, e nunca de forma autocrática, baseada em bravatas e/ou em um posicionamento oposicionista com viés político-partidário. 

Sou candidato por ter a certeza de que estou preparado para ser o Representante de todos os Benedenses no C.A., unindo esforços na luta pela sustentabilidade do BNDES. 

Visando ilustrar a qualidade do trabalho que pode ser desenvolvido quando construído coletivamente, apresento a seguir, de forma resumida, uma consolidação de ideias e contribuições já recebidas de colegas do BNDES, que se manifestaram proativamente em apoio a nossa proposta de representação legítima e verdadeira, ficando desde já o convite para que todos que ainda não o fizeram se envolvam neste processo coletivo de representação. 

Dentre os destaques destas contribuições está a crescente preocupação com a sustentabilidade do BNDES, o que, por definição, é um dos pilares da atuação do seu Conselho de Administração, que, a partir da premissa de ser a instância responsável pela estratégia da instituição, deveria ter este objetivo como uma “cláusula pétrea” do Planejamento Corporativo. Porém, o que temos testemunhado nos últimos anos é um movimento pouco alinhado a isso, que pode ser verificado inicialmente pela exclusão da perspectiva de “Sustentabilidade Financeira” de todos os Mapas Estratégicos (Corporativo e de todas as Áreas) do BNDES. 

Mais recentemente, assistimos também à exclusão da perspectiva finalística de “Desenvolvimento Sustentável e Competitivo” (presente em todos os mais de 50 Mapas Estratégicos, criados participativamente, por centenas de Benedenses, desde 2009), que foi substituída por uma lista de “Missões”, que precisam ser melhor desdobradas e descritas, com vistas a garantir que o “Mapa Estratégico” efetivamente cumpra sua função de ser uma ferramenta de comunicação da estratégia, em uma linguagem objetiva e de fácil entendimento pelas equipes do BNDES e pelas demais partes interessadas. 

Durante meu doutorado na área de “Avaliação de Projetos Industriais e Tecnológicos”, com foco em “Estratégia” e “Sistemas Inteligentes”, pela COPPE/UFRJ (onde também atuei como Diretor Adjunto de Planejamento, Administração e Finanças, entre 2001 e 2006), criei e desenvolvi diversos conceitos inovadores como: “Estratégia Aprendizacional”, “Balanced Scorecard de Segunda Geração”, “Strategy Mining”, “Atlas Estratégico” e tantos outros cujo sucesso de suas implementações se baseia essencialmente na construção conjunta de soluções estruturadas com metodologias adequadas para tanto, conforme aqui também proponho para o exercício deste mandato coletivo.

Atualmente exerço trabalho voluntário como Diretor de Planejamento do “Instituto Compliance Rio” (ICRio), justamente por acreditar na importância estratégica de temas como: compliance e governança, sobre os quais esperamos também coletar sugestões de aprimoramento para o BNDES, e especialmente para o CA, de onde deve vir o esperado “tom da liderança”. 

Também temos propostas para as nossas carências em termos de riscos legais, estratégicos, reputacionais e de imagem, cuja pouca atenção historicamente recebida ajuda-nos a entender porque o Banco tem sido objeto de tantas críticas, questionamentos externos e até CPIs. Participei das equipes de coordenação dos trabalhos de todas as CPIs pelas quais passou o BNDES, nas quais conseguimos demonstrar não apenas a nossa integridade, mas também a força de nossa união

As agendas de transparência e de integridade também serão objeto de nossa atuação, sendo incorporadas em propostas diversas, relacionadas, por exemplo: ao melhor aproveitamento de nossas competências internas, com redução da terceirização de temas estratégicos, ao aprimoramento dos critérios, e das práticas, de extinção, destituição ou seleção de/para funções executivas, e aos impactos que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) terá sobre nossas práticas de transparência. 

É urgente a necessidade de retomarmos uma maior atenção para a implementação das melhores práticas de gestão. Entre 2010 e 2015 demos um expressivo salto qualitativo em termos de gestão, a partir de um projeto corporativo de “Excelência em Gestão”, que tive a honra de liderar juntamente com centenas de técnicos e executivos do BNDES, em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade. Como ilustração, lembro que em 2015 o BNDES já era considerado (pelo diagnóstico da FNQ) “referência nacional” em “sustentabilidade”, “meio ambiente” e “governança” (temas que atualmente nos são apresentados como grandes novidades e desafios estratégicos). 

Esperamos também promover o aprimoramento ainda maior de soluções promotoras da segurança jurídica e da estruturação de políticas de regulação que ajudem na melhoria do “ambiente de negócios” nacional, além de diversas outras iniciativas que poderão também ser alavancadas a partir de nossa proposta de promoção da “transformação digital” (e “cultural”), necessárias para incluir, de fato, o BNDES no século 21. 

Enfim, estas e diversas outras ideias estão sendo estruturadas, e certamente muitas poderão ser aprimoradas a partir da maior participação de todos nesta nossa proposta de MANDATO COMPARTILHADO no C.A., que espero poder liderar, e, uma vez eleito, implementar com o apoio de todos os Benedenses, atuando efetivamente como um canal qualificado, legítimo e competente de tradução, amplificação e internalização da voz de cada um, e de todos, no Conselho de Administração do Banco, com propostas criativas e fundamentadas.  

PARTICIPE desta LUTA CONJUNTA pela SUSTENTABILIDADE do BNDES!   

JUNTOS, SOMOS MUITO MAIS FORTES!

 
ARTHUR KOBLITZ

Representação no Conselho de Administração como Construção Coletiva em Defesa do BNDES

WILLIAM SAAB

O contexto atual demanda um Conselheiro experiente, de escuta e diálogo e com visão de futuro