O deputado federal
Ronaldo Nogueira
(PTB/RS) apresentou,
na última
quinta-feira (11),
parecer favorável ao
Projeto de Decreto
Legislativo – PDC nº
956/2018, de autoria
da deputada Érika
Kokay (PT/DF), que
tem por objetivo
sustar os efeitos da
Resolução CGPAR nº
23, que trata do
custeio das empresas
estatais federais em
relação aos
benefícios de
assistência à saúde
dos empregados. O
parecer (ver
PDF) publicado
no site da Câmara
dos Deputados.
O projeto agora
aguarda votação na
Comissão de
Trabalho,
Administração e
Serviço Público (CTASP).
Após essa etapa, a
matéria será
remetida para
apreciação na
Comissão de
Constituição e
Justiça (CCJ). Em
enquete realizada no
site da Câmara, 95%
das mais de 40 mil
pessoas que
participaram se
posicionaram a favor
do PDC 956 e contra
a Resolução.
Suspensão da
Resolução na Justiça
–
No dia 5 de outubro,
a Resolução nº 23 da
CGPAR também foi
contestada na esfera
judicial. O
desembargador
federal Jirair Aram
Meguerian determinou
a suspensão dos
efeitos da
resolução. A liminar
foi resultado de
recurso interposto
por entidades que
representam o
funcionalismo do
Banco do Brasil
junto ao Tribunal
Regional Federal da
1ª Região,
objetivando reverter
decisão proferida
por juíza da 5ª Vara
Federal Cível da
Seção Judiciária do
Distrito Federal
que, em
caráter liminar,
havia indeferido o
pedido de tutela de
urgência que buscava
a imediata suspensão
dos efeitos da
resolução. Com essa
decisão, a Resolução
CGPAR nº 23 deixa de
ter eficácia em
relação aos
associados da ANABB
e da AAFBB até o
julgamento
definitivo do
processo ou reversão
da decisão do
desembargador – o
que até agora não
ocorreu.
Ações anteriores –
No dia 28 de agosto,
entidades que
representam os
empregados da Caixa,
Banco do Brasil,
Petrobras, BNDES,
Eletrobrás e
Correios
participaram de
audiência pública na
Comissão de Trabalho
da Câmara. O
presidente da
AFBNDES, Thiago
Mitidieri, e o
presidente da
Unidas-Prev e
vice-presidente APA,
Luiz Borges, estavam
presentes. Em 6 de
setembro houve
reunião no
Ministério
Público-Geral do
Trabalho (MPGT) a
respeito do tema. E
no dia 26 de
setembro foi
apresentada denúncia
ao MPGT. No
documento, entregue
ao procurador-geral
do Trabalho em
exercício, Luis
Eduardo Guimarães
Bojart, as entidades
apontaram uma série
de incoerências e
infrações contidas
na Resolução CGPAR
nº 23, tais como o
desrespeito à livre
negociação coletiva
e à legislação
setorial, a violação
de direitos
adquiridos e a
ausência de
competência do Poder
Executivo para
legislar a matéria,
entre outros pontos.