Em nome da unidade
no BNDES, a AFBNDES
tem atuado no
processo de
reestruturação
procurando promover
o diálogo e garantir
algum grau de
participação do
corpo funcional.
Assim, identificamos
áreas e grupos de
funcionários que
pareceram mais
afetados pelas
reformulações. Temos
tido sucesso em
algumas frentes.
Encontramos
executivos do Banco
que viram com bons
olhos nossa
iniciativa e que
entenderam a
importância de
escutar os afetados
no curso da
elaboração e
implementação das
mudanças.
Infelizmente, esse
não tem sido o caso
da Área Jurídica,
que simplesmente
decidiu implementar
a regra de
movimentação
forçada, ignorando
nosso apelo ao
diálogo.
Nos preocupa que a
AJ tenha optado por
seguir,
inexplicavelmente,
um caminho diferente
do restante do
Banco. Em contraste
aos critérios de
movimentação
institucional
adotados em outras
áreas do BNDES, a AJ
excluiu a
incorporação como um
deles e conferiu
ampla margem de
discricionariedade
para os chefes de
departamento,
tornando subjetiva
uma regra que visa a
estabelecer normas
objetivas. Ou seja,
aqueles que gozem de
relações especiais
com seus superiores
poderão obter
blindagem em relação
a um processo
involuntário.
Enquanto buscávamos
o diálogo com a
superintendência,
fomos informados que
a malsinada norma já
estava assinada há
mais de 10 dias.
Perdem os advogados
do BNDES, perde o
clima do Banco – e
ganham a
desconfiança, a
cultura das amizades
estratégicas e
outras práticas
indesejadas. Como a
maior parte dos
advogados não está
ciente da mudança,
fazemos desse
editorial um alerta
e avisamos que os
mesmos podem contar
com o apoio da
AFBNDES no que
precisarem.