A edição de outubro
do Jornal dos
Economistas (http://www.corecon-rj.org.br)
dedica-se a debater
os impactos
econômicos no mundo
e no Brasil do que
um dos colaboradores
da publicação
denominou Guerra
Fria comercial de
Trump.
Bernardo Kocher, da
UFF, descreve a
Doutrina Trump, que
elegeu o déficit da
balança comercial
como o problema
central dos EUA. A
China, considerada a
maior beneficiada da
globalização, foi
tomada como alvo.
Carlos Serrano
Ferreira, da UFRJ,
avalia que a
política comer-cial
dos EUA, um império
decadente, é
coerente com a busca
de Trump de agradar
suas bases internas.
Mas a tentativa de
manter a qualquer
custo a hegemonia
que se esvai acaba
por afastar a União
Europeia dos EUA,
solidificar a
aliança sino-russa e
abrir espaço para a
ampliação da
influência chinesa.
Williams Gonçalves,
da Uerj, afirma que
guerras comerciais
são parte do
processo de luta
pela hegemonia e que
os EUA repetem o que
os britânicos
fizeram contra os
emergentes alemães e
norte-americanos no
último quarto do
século XIX.
Elias Jabbour e
Alexis Dantas, da
FCE-Uerj, defendem
que não existe nada
de irracional nas
ações de Trump. Ele
enfrenta os
problemas com
ameaças,
retaliações,
bloqueios
financeiros e a
estratégia de não
escolher aliados
contra o inimigo
principal.