Nós, servidores de
carreiras públicas
da administração
direta e indireta,
que conhecem os
problemas e as
virtudes, a
importância dos
serviços prestados,
e do potencial das
instituições que
compõem o Estado
brasileiro, não
podemos nos omitir.
Não podemos deixar
de apresentar nosso
ponto de vista
perante à opinião
pública.
O país vive um dos
momentos mais
críticos de sua
história. A
desesperança e a
falta de perspectiva
difundem-se como
doenças contagiosas.
Impossível
subestimar a ameaça
que esse estado de
coisas impõe sobre
um país em que a
crença de que
estamos destinados a
um futuro melhor é
um dos ingredientes
fundamentais de
nossa própria
identidade.
O vazio criado vem
sendo visivelmente
ocupado pela
ascensão de
ideologias
autoritárias e
conservadoras,
resultando em
concretas ameaças
aos direitos humanos
e à busca pela
justiça social no
nosso país.
Nesse momento
histórico de
profunda crise, as
elites mais
conservadoras,
travestidas de
modernas e
ilustradas, avançam
agressivamente sobre
todas as
instituições
erguidas por
gerações de
brasileiras e
brasileiros. Olham
para a máquina
estatal não sob a
perspectiva do
reformador, que
procura identificar
os ajustes
necessários para
cumprir melhor seu
papel. Olham para o
Estado brasileiro
com a mirada da
cobiça, sob a
perspectiva do
explorador cujo
único vínculo com o
país é o lucro para
satisfazer seus
interesses
mesquinhos e de
curto-prazo.
Para atingir seus
objetivos,
orientados pela
cartilha
desacreditada e
combalida do
neoliberalismo,
empenham-se em
convencer o povo de
que a causa da crise
é a máquina estatal
brasileira. Ainda
que conte com o
apoio entusiástico
dos grandes grupos
que controlam a
informação no país,
o povo não se
convence de ter seus
direitos retirados.
É isso que revelam
sistematicamente
pesquisas de
opinião, nas quais o
povo diz não à
Emenda
Constitucional 95,
às reformas
trabalhista e
previdenciária e à
agenda de
privatizações de
empresas e ativos
estratégicos, como
são os casos da
Eletrobrás,
Petrobras e a
entrega da Embraer.
Não obstante a falta
de qualquer aval
popular e
democrático, o atual
governo põe em
marcha esta agenda,
valendo-se do apoio
que possui de
parlamentares que
afundam em denúncias
de corrupção.
Devemos nos unir
para defender a
plena realização do
Estado Democrático
de Direito,
recusando soluções
autoritárias e nos
postando ao lado da
República, da
Democracia e da
Soberania Nacional,
conforme
estabelecido em
nossa Constituição.
Temos o dever de
elaborar, em
articulação com
outras forças da
sociedade civil, de
maneira transparente
e participativa, um
Plano Nacional de
Desenvolvimento
Sustentável. Dessa
forma, as carreiras
públicas buscam
contribuir com
ideias que possam
alimentar o espírito
do povo brasileiro,
faminto de sinais
que indiquem a
viabilidade de um
Brasil livre, justo
e solidário.
Para tanto,
convidamos todas as
carreiras públicas,
por suas entidades
representativas,
para compor a
Articulação das
Carreiras Públicas
para o
Desenvolvimento
Sustentável.
Estaremos juntos no
dia 18 de maio, em
Brasília, para
construir esse
projeto de forma
coletiva. Entre em
contato com a Arca
para mais
informações e
confirmação da
presença da sua
entidade pelo email:
arcadesenvolvimento@gmail.com.
ASSECOR, AFIPEA,
UNACON, ASFOC,
ANDEPS, AFBNDES,
ASCON-CNPq,
ASCT-MCTIC, ASCEMA
Nacional, ALJT –
Associação
Latino-Americana de
Juízes do Trabalho,
ASMINC e
Indigenistas
Associados