"
What
organized dating
sites fail to
understand is that
the people are far
more interesting in
what they don’t say
about themselves."
(NNT)
Gavin: Is this
Windows Vista bad?
It’s not iPhone 4
bad, is it? (sighs)
Fuck. Don’t tell me
this is Zune bad.
Christina: I’m sorry,
Gavin. It’s Apple
Maps bad. (Silicon
Valley – episódio 6,
temporada 2)
Quando você esperava
já ter visto tudo na
vida, eis que vem
esta fabular
reestruturação do
Banco para atender
sabe-se lá que
demanda de
austeridade imposta
por sabe-se lá que
bur(r)ocracia de
Brasília concebida
por sabe-se lá que
luminar dentro da
manada de HiPPOs
reunida em Itaipava.
Sim, é assim desse
jeito participativo
e transparente que
nós agora podemos
responder com
clareza à seguinte
missão:
Quantos benedenses
são necessários para
trocar uma lâmpada?
No mínimo 4. 1
gerente e 3
técnicos.
Depois que nos foi
demandado, no findo
ano do centenário,
ser,
revolucionariamente,
antifrágeis, é
natural que nos
anunciem o passo
atrás (pelo menos no
que tange aos
títulos de Taleb):
Na Cama com Procusto.
Sim, pois se custos
cortados deverão
ser, nada como
seguir este lendário
grego, dizem que
filho do deus dos
Armadores, famoso
pelas suas
atividades de
compliance
conduzidas com
auxílio de condução
coercitiva.
Assassinado pelo
mesmo criminoso
politicamente
motivado que viria a
exterminar o ordeiro
Minotauro (uma
criatura da fazenda
que habitava os
porões do Palácio,
demandando
devoluções anuais),
Procusto sabia que
se a prova liberava
arruma-se outra cama
que não sirva. E ele
fazia isso numa
época sem
PowerPoint! E que
cortando aqui,
esticando ali, tudo
se encaixa.
Qual o propósito de
algo tão inesperado,
açodado,
desesperado,
aparentemente
desnecessário,
quando há não uma,
mas duas
consultorias em
curso, duas!, sobre
estratégia e
organização? Qual
questão de política
interna que leva a
criação desses
chefes que um dia
serão sup-rotativos,
essa tentativa de
cristalizar o
controle do futuro
do Banco? Alguém
realmente acha que,
tirando benefícios
de curto prazo em
termos de prestígio
junto a órgãos de
controle (e a alguns
poucos setores de
"opinião pública"
que odeiam o Banco –
e não deixarão de
fazê-lo por isso),
esse conjunto de
iniciativas trará
benefícios à
reputação de quem
está na diretoria,
de que essas são
medidas que futuro
honrará como um caso
bem-sucedido de
gestão de uma
empresa criativa,
feita para durar?
Alguém acha que isso
trará segurança,
confiança e
solida-riedade às
equipes de trabalho?
Para finalizar,
seguindo a sugestão
do Presidente, dois
aforismas de Taleb
para reflexão: