O
presidente
Luciano
Coutinho se
comprometeu
ontem (16),
em
audiência
com
dirigentes
da
Contraf-CUT,
do Sindicato
dos
Bancários do
Rio e das
Associações
de
Funcionários
do Sistema
BNDES, que
na primeira
quinzena de
novembro o
Banco
apresentará
oficialmente,
em mesa de
negociação,
a proposta
completa do
GEP Carreira
para a
apreciação
do corpo
funcional. A
direção do
BNDES também
se
comprometeu
a enviar um
comunicado
para todos
os
empregados,
em prazo
breve,
ratificando
os
compromissos
de
implementação
do Plano de
Carreira e a
rodada de
novembro com
foco no GEP.
A audiência
com o
presidente
Coutinho,
com a
presença de
outros
diretores da
Casa, como o
titular da
Área de
Recursos
Humanos,
durou pouco
mais de uma
hora e se
restringiu
ao Plano de
Carreira –
mas não
foram
passados
detalhes da
proposta,
que, segundo
a
Administração,
está em fase
final de
elaboração.
A exceção
foi o ponto
relacionado
à
incorporação
da
gratificação
de função,
que, de
acordo com o
presidente,
estaria
contemplada
no projeto.
Mencionadas
algumas
questões
pontuais
(como a
possível
alteração
nos
parâmetros e
critérios
para a
obtenção da
senioridade)
– que têm
sido
propagadas
no Banco nos
últimos dias
– a direção
do Banco não
se
pronunciou a
respeito.
Durante a
reunião, os
dirigentes
das
entidades
disseram a
Coutinho que
não há como
fechar a
campanha
deste ano
sem uma
definição
sobre o
Plano de
Carreira; e
lembraram
que a
aprovação do
Acordo
Coletivo de
2012 – mesmo
com perdas
relacionadas
ao
rebaixamento
da
Gratificação
Salarial –
se deu em
função das
apresentações
feitas pela
ARH aos
empregados
no segundo
semestre de
2011 e dos
compromissos
firmados
pelo
presidente.
"Como já
dissemos
inúmeras
vezes,
ninguém
estava,
naquela
ocasião,
assinando um
cheque em
branco! Os
empregados
não estavam
aprovando o
Acordo por
aprovar – e
não era
qualquer
Acordo; o
Banco não
estava
acordando
aquelas
condições
por acordar;
e o
presidente,
seguindo a
mesma
lógica, não
estava se
comprometendo
por se
comprometer.
Acordo é
para ser
cumprido.
Ponto
final!",
ressalta o
presidente
da AFBNDES,
Mauro
Bottino.
Na reunião
realizada no
térreo do
Edserj após
a audiência,
os
empregados,
descontentes,
permaneceram
desconfiados
e inseguros
em relação
às promessas
da direção
do Banco; e
muito
preocupados
em função do
que vem
circulando
no Edserj e
no Ventura a
respeito de
mudanças que
poderiam
descaracterizar
completamente
as linhas
mestras do
projeto
apresentadas
há dois
anos.
Reuniões
semanais
continuarão
sendo
realizadas
até a rodada
prometida
para o
início de
novembro. Os
funcionários
que
compareceram
ontem ao
térreo do
Edserj
querem que a
mobilização
benedense
seja
intensificada.
Para tanto,
todo o corpo
funcional
precisa se
comprometer
com a causa e
trabalhar
por ela.