Institucional

Edição nº1421 – sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

 

Grandes consumidores especulam no mercado de energia, em vez de investir, diz diretor do Ilumina

reprodução

Roberto D'Araújo, diretor do Ilumina

Tarifas mais caras, sucateamento das instituições de pesquisa, fragmentação do planejamento em detrimento do interesse público. Estas são algumas das consequências negativas da adoção de uma lógica de privilégio ao mercado no setor elétrico, apontadas por Roberto D'Araújo, diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina).

Embora reconheça ser difícil regressar ao modelo anterior, de forte base estatal, D'Araújo acredita que a Eletrobras deveria voltar a ser referência para o sistema. Ele enfatizou ao AEPETV (canal da Associação dos Engenheiros da Petrobras
no YouTube)  que a lógica privatista foi mantida e até aprofundada nos governos petistas, que criaram o que ele chama de “bolsa megawatt”, já que os grandes consumidores de energia passaram a recebê-la a preços muito baixos, tornando-se especuladores, em vez de investir na expansão do setor.

No atual governo, o diretor do Ilumina ressalta o risco representado pelas demissões que estão programadas para a Eletrobras, que deixarão a empresa em último lugar no mundo na relação funcionário/megawhatt, destruindo a expertise acumulada em décadas de existência.
 

Para acessar a entrevista, clique aqui.

 

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Por conta da pandemia de Covid-19, a Campanha de Natal do Comitê da Cidadania do BNDES deste ano está arrecadando recursos financeiros, que serão destinados às instituições atendidas pela organização. Para contribuir: Banco Itaú – Agência 1964 – Conta corrente: 11280-7. CNPJ: 00.552.476/0001-35. 

Como de costume, a prestação de contas dos recursos arrecadados será divulgada na página do Comitê da Cidadania, no Colabore.  

Os interessados em ajudar mensalmente podem acessar o formulário de contribuição no site da AFBNDES. Para dúvidas e informações, os voluntários do Comitê estão disponíveis pelo e-mail.